2 min・14/05/2025・Texto por Redação Power Supply
Com EBITDA de R$ 3,5 bilhões e receita líquida de R$ 10,1 bilhões, empresa dá salto e projeta novo ciclo de crescimento para 2025
A Brava Energia encerrou 2024 com números impressionantes e uma história de superação para contar. Segundo o balanço divulgado referente ao quarto trimestre e ao ano cheio, a companhia registrou um EBITDA de US$ 667 milhões — o equivalente a R$ 3,5 bilhões — e uma receita líquida consolidada de R$ 10,1 bilhões, um expressivo avanço de 44,1% em relação a 2023.
A eficiência operacional também foi destaque: com forte controle de custos e uma posição de caixa robusta, próxima de US$ 1 bilhão, a Brava entrou em 2025 com fôlego renovado — e com direito a recorde de produção já nos primeiros meses do ano.
Em fevereiro, a produção média diária ultrapassou a marca de 73 mil barris de petróleo, contra 56 mil registrados na média de 2024. Um feito histórico para a companhia. O lifting cost, que mede o custo de produção por barril, fechou o quarto trimestre em US$ 17,5, com queda de 17% no onshore, impulsionado pelo melhor desempenho do Complexo do Recôncavo desde sua aquisição.
Se 2023 foi o ano da preparação, 2024 foi o ano da virada para a Brava Energia. Um dos marcos foi a entrada em operação do FPSO Atlanta, após um investimento de US$ 1,2 bilhão. A unidade, com capacidade para processar até 50 mil barris por dia, já produzia 25,6 mil barris diários na primeira semana de março, com apenas dois poços conectados.
"2024 foi o ano de criação e consolidação da BRAVA. Tivemos avanços importantes para o fortalecimento da companhia e esperamos colher, em 2025, os frutos desse trabalho", afirmou Décio Oddone, CEO da Brava Energia.
Com a entrada em operação do FPSO Atlanta, a empresa se tornou a primeira companhia independente do Brasil a desenvolver, desde a fase inicial, um sistema de produção em águas profundas. Em apenas 50 dias de operação, já realizou a primeira venda de um milhão de barris provenientes do Sistema Definitivo de Atlanta.
A estratégia de crescimento também incluiu a conclusão da aquisição de 23% de participação nos campos de Abalone, Ostra e Argonauta — que integram o Parque das Conchas, na Bacia de Campos. Além disso, a empresa retomou a produção em Papa-Terra e manteve a estabilidade e alta eficiência dos ativos onshore.
As perspectivas para 2025 são ainda mais ambiciosas. Em fevereiro, o Conselho de Administração da Brava aprovou o início da segunda fase do Sistema Definitivo de Atlanta, que prevê a perfuração e interligação de dois novos poços, além de dois poços adicionais em Papa-Terra e a opção de desenvolvimento de Malombe. As primeiras conexões estão previstas para 2026.
Enquanto isso, os recordes seguem sendo quebrados: em fevereiro, a produção total chegou a 73.854 barris por dia, puxada pelo crescimento dos projetos offshore e pela revitalização dos campos maduros onshore. Só essa frente entregou 35,4 mil barris de óleo equivalente por dia — um novo patamar de excelência operacional.
Com operações sólidas, pipeline de investimentos robusto e gestão focada em eficiência, a Brava Energia se posiciona para um 2025 de ainda mais protagonismo no setor de óleo e gás brasileiro.
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