・08/02/2024・Texto por Hugo Cilo, Redação Power Supply

O varejo brasileiro tem enfrentado grandes desafios nos últimos meses. Isso é fato. Mas nem todas as empresas estão na mesma página dessa história. Prova disso é o bom momento da rede chilena Cencosud, grupo que no Brasil controla as bandeiras GBarbosa, Bretas, Giga Atacado e Prezunic. A companhia divulgou, em 30 de janeiro, a aprovação de um aumento de capital no montante de R$ 1,64 bilhão. A injeção de capital será feita através de emissão de novas ações ordinárias ao preço de R$ 1. A Cencosud é, atualmente, a vice-líder no ranking das maiores cadeias de supermercados e atacarejos de capital estrangeiro do país, atrás somente do grupo francês Carrefour. Com a operação, o capital social da companhia irá passar de R$ 2,68 bilhões para R$ 4,32 bilhões.  
 
Ao quase dobrar o capital da empresa no país, a Cencosud dá continuidade ao intenso processo de expansão dos últimos anos. Logo no fim da pandemia, em 2022, a companhia comprou por meio bilhão de reais a rede Giga, numa sinalização de que tem grandes ambições no mercado brasileiro. No ano seguinte, a Cencosud adquiriu dez dark stores em uma parceria com o iFood, para entregas rápidas da marca Spid na plataforma digital. 
 
Assim como a Cencosud, algumas gigantes do varejo têm demostrando resiliência e, principalmente, otimismo na recuperação das vendas. O exemplo mais recente desse movimento é o da Magazine Luiza. Em uma prova de confiança nas perspectivas, a empresa anunciou no fim de janeiro um aumento de capital de R$ 1,25 bilhão, sendo R$ 1 bilhão da família Trajano e R$ 250 milhões do banco BTG Pactual. Segundo o CFO, Roberto Bellíssimo Rodrigues, é uma oferta garantida, sem riscos para a empresa. Isso porque a Magalu se beneficiará dessa ação, com aumento dos investimentos em tecnologia. 

O aumento de capital não se deve a problemas de caixa, já que a empresa tem uma posição confortável, com R$ 8,1 bilhões (dados do terceiro trimestre de 2023, último balanço divulgado). Na avaliação de Rodrigues, a Magalu não precisaria de fôlego extra para honrar os compromissos financeiros do ano. De acordo com ele, a empresa já iria reduzir o endividamento de R$ 3 bilhões em 2024. O que irá acontecer agora é que a empresa vai terminar o ano com posição de caixa de R$ 1 bilhão a mais.  

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