4 min・11/06/2025・Texto por Redação Power Supply
A paisagem do interior do Paraná acaba de ganhar um novo símbolo de inovação e sustentabilidade. A CPFL Renováveis acaba de inaugurar a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Lúcia Cherobim, instalada no rio Iguaçu, entre os municípios de Porto Amazonas e Lapa. Com 28 megawatts (MW) de potência instalada, a nova usina não apenas amplia a geração de energia limpa no país, como também honra o legado de uma das primeiras engenheiras civis do Brasil.
O investimento de R$ 421 milhões reafirma o compromisso da CPFL com a transição energética e o desenvolvimento sustentável. Em 2024, a empresa já havia registrado 96% de sua geração total proveniente de fontes renováveis. Agora, com a inclusão da nova PCH, o portfólio da companhia ultrapassa os 4.300 MW de capacidade projetada, consolidando sua posição entre os líderes em geração limpa no território nacional.
“A PCH Lúcia Cherobim simboliza nosso compromisso em promover a transição energética no Brasil, garantindo energia de qualidade e respeitando o meio ambiente”, destacou Gustavo Estrella, presidente do Grupo CPFL.
O novo empreendimento é fruto de uma engenharia precisa. A usina conta com uma barragem de 516 metros de extensão, três unidades geradoras, um reservatório de 1,47 km² e uma linha de transmissão de 3,29 km, conectando-a ao Sistema Interligado Nacional.
E não para por aí. A segurança do projeto é garantida por um robusto Plano de Ação Emergencial (PAE), desenvolvido em parceria com as prefeituras locais, e monitorado em tempo real pelo Centro de Gestão de Barragens da CPFL em Campinas. A estrutura opera com tecnologia de ponta, que inclui algoritmos de machine learning e sensores avançados, garantindo a integridade da barragem em qualquer cenário.
Desde o início das obras, em agosto de 2022, a CPFL se preocupou em transformar a presença da PCH em benefício concreto para as comunidades locais. Durante o período de construção, mais de 1.800 trabalhadores foram contratados, muitos deles moradores da região. A parceria com o SENAI de Curitiba levou cursos gratuitos de qualificação profissional para mais de 100 pessoas, preparando-as para novas oportunidades no mercado.
A empresa também criou o Centro de Comunicação e Educação (CEC) antes mesmo do início das obras, em 2021. O espaço tornou-se um elo entre a empresa e a população, promovendo mais de 30 oficinas e atividades culturais e atendendo mais de 2 mil pessoas, além de acompanhar de perto a única família realocada pelo projeto.
O nome da usina carrega história e inspiração. Lúcia Cherobim foi a primeira engenheira civil formada no Paraná e uma das primeiras do Brasil, graduando-se pela Universidade Federal do Paraná em 1946. Em uma época em que mulheres eram raridade nas engenharias, ela rompeu barreiras com coragem e competência.
Além da atuação profissional, Lúcia foi uma entusiasta da ciência, da educação e da inovação — valores que ressoam fortemente com a missão da CPFL Renováveis. Dar seu nome à nova PCH é um tributo ao seu legado e uma forma de lembrar que energia e transformação social podem caminhar juntas.
A inauguração da nova usina ocorre em um momento de solidez para o Grupo CPFL. A companhia encerrou o primeiro trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 1,62 bilhão — acima da projeção média de R$ 1,1 bilhão apontada pela LSEG, mesmo com uma queda de 8% em relação ao ano anterior. O Ebitda foi de R$ 3,85 bilhões, também superando expectativas.
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