Empresa economiza R$ 63 mil em antecipações com plataforma Monkey

Em entrevista à Power Supply, a executiva Cristiane Antunes, diretora da CLM Gestão em Saúde, conta como conseguiu reduzir as despesas com antecipação de recebíveis utilizando a plataforma da Monkey.

Redação Power Supply

Cristiane Antunes, diretora da CLM Gestão em Saúde

Como antecipar? Onde antecipar? Que taxa pagar pela antecipação? Quem trabalha no departamento financeiro das empresas enfrenta esses questionamentos com grande frequência. Mas a executiva Cristiane Antunes, diretora da CLM Gestão em Saúde, diz ter encontrado a resposta para a maioria das dúvidas. Parceria da Monkey desde 2020, ela se tornou uma entusiasta do modelo de antecipação de recebíveis por leilão digital. Até agora, a empresa economizou R$ 63 mil com a antecipação de R$ 5,5 milhões se comparada com as taxas cobradas pelos bancos. Acompanhe, a seguir, sua entrevista:     

 

Como está o mercado para a CLM? 
A CLM, especializada em medicina do trabalho, presta serviços para grandes empresas, grandes grupos empresariais. Ela tem como base de negócios a prestação de serviços, que é exigido legalmente pelo Ministério do Trabalho. Atende essas empresas que precisam cumprir uma legislação trabalhista. Esse é um mercado recente, que ainda não tem 30 anos. E coincide com a existência da CLM, que tem 29 anos.  
 
Qual a demanda por antecipações? 
Desde o início, esse é um mercado de pós-pagamento. Eu presto um serviço, compro esses exames no Brasil inteiro, de médicos, laboratórios, fonoaudiólogas, fisioterapeutas, engenheiros, entre muitos outros, e faço essa entrega para o meu cliente. Alinho com a exigência legal e depois recebo. Depois faturo com prazo de pagamento. Os grandes grupos, historicamente, do ponto de vista econômico, têm cada vez mais ampliado os seus prazos de pagamento. No passado, a CLM recebia com 30 dias. Esse prazo foi aumentando até que, por volta de 2020, na pandemia, chegamos a 120 dias. Então, a demanda por antecipações é enorme. E essencial para a sustentação do negócio. Na pandemia, se tornou uma questão de sobrevivência. Total sobrevivência.  
 
Como chegou até a Monkey? 
Quem me apresentou a Monkey foi o Grupo Saint-Gobain, umas das empresas que atendo. Com eles, nossos volumes são grandes. Com essa experiência, aprendemos o conceito da antecipação. Porque o principal não é aprender a descontar, antecipar um recebível. Não é esse o ponto. E sim o conceito do que você pode ter com essa estratégia. Temos que utilizar a antecipação como estratégia de negócio. 

 
Com o fim da pandemia, as empresas não retornaram aos prazos de antes? 
Não. Surgiu um novo padrão, com 120 dias de prazo. A partir de 2021, com a retomada da economia, outros clientes de grande porte também nos sugeriram a mesma solução de antecipação. É verdade que esse prazo é muito longo. Mas, com o uso dessa ferramenta de antecipação, a gente aprendeu a formar preço com ela. Agora, formamos preço com essa possibilidade, quando os prazos são extensos. A gente se posicionou para atender as grandes empresas. E aí eu tenho a capacidade de ganhar o contrato. Sem a antecipação, não suportaria tanto tempo.  
 
Quanto a CLM já antecipou pela plataforma da Monkey e qual foi a vantagem? 
Desde o início, já antecipamos R$ 5,5 milhões em notas. Como as taxas praticadas na plataforma são mais baixas do que as cobradas pelos grandes bancos, economizamos R$ 63 mil. E quanto mais o tempo passa, mais a gente ganha em rentabilidade e eficiência. Ou seja, ganhamos bastante fôlego. Isso é fundamental para fechar novos contratos de grande porte. Enquanto na Monkey pago, me média, uma taxa de 0,97% ao mês, nos bancões é normal ver taxas de R$ 1,30%, 1,40% e 1,60%. E meu prazo médio é de 62 dias.  
 

Qual foi o critério da sua empresa para escolher a Monkey?  
A Monkey foi a primeira que conhecemos, em 2020. A partir do momento que o nosso cliente está na plataforma, o processo de antecipação é muito, muito simplificado. Então, para nós, foi um grande atrativo. E hoje antecipo cerca de R$ 200 mil a R$ 300 mil todo mês, em média. Já cheguei a fazer R$ 400 mil.   
 
Então esse foi o critério... 
Sim, em primeiríssimo lugar, quanto melhor eu consigo a taxa, mais a minha rentabilidade fica estabelecida. Em segundo, é a facilidade. Quando emito uma nota para o meu cliente, não tenho que pedir, não tenho que entrar lá e ficar dando cliques. Posso escolher o que eu quero, se eu quero automático, e depois as notas que eu quero selecionar. Pronto. Assim é bem mais prático. De todas as taxas de antecipação de recebíveis do mercado, a da Monkey é sempre menor. 
 
A sua empresa aposentou a antecipação com bancos? 
Eu trabalho com um banco. Mas tudo é mais difícil com os bancos. Ficamos reféns de uma única taxa. No banco que temos experiência, que é um dos maiores bancos de varejo, a gente não desconta. O banco não tem antecipação de recebíveis. Mas vemos como funciona emitindo cobrança para os meus clientes. E taxa é sempre aquela, e ponto. Então a Monkey tivemos a oportunidade de conhecer novas opções, com negociações mais flexíveis. Por isso que hoje a gente prefere muito trabalhar com a plataforma da Monkey. Há muito mais facilidade, com taxas menores. Tudo resultado em economia de dinheiro. 
 
Além dos custos, há outras desvantagens com na relação com os bancos? 
Sim, com os bancos temos outro problema. Além da taxa mais cara, o banco faz uma análise via sistema, no momento que eu vou emitindo a cobrança. Então, a instituição não me deixa descontar o que eu quero. Só me deixa descontar o que ele julga naquele momento, em que o risco é menor. E também é muito mais burocrático, é muito mais chato de fazer. A gente perde tempo. 
 
Como está o desempenho financeiro da CLM hoje? 
Em 2022, ficamos estagnados. Em 2023, com faturamento de R$ 30 milhões, começamos a reagir. Tivemos um crescimento de 16%. Agora, em 2024, esperamos uma reação bem significativa. Fechamos três grandes contratos que já nos traz para o faturamento de 2020, quando a pandemia começou. Nossa projeção é fechar o ano com crescimento de 25%. É muito bom. 

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