・13/05/2024・Texto por Redação Power Supply
Maior empresa de alimentos do mundo, a suíça Nestlé tem conseguido vitaminar suas vendas mesmo em um cenário de dificuldades da cadeia de fornecimento de matérias-primas e vitaminas. No período, o total de vendas reportadas foi de 22,1 bilhões de francos suíços. Depois de registrar crescimento orgânico de 1,4%, no primeiro trimestre, a companhia projeta ampliar as vendas em cerca de 4% e com aumento moderado na margem de lucro operacional subjacente entre 6% e 10%. Segundo a empresa, o crescimento orgânico das vendas foi impulsionado pela Europa e pelos mercados emergentes, com impacto negativo da América do Norte. Nos mercados emergentes, o crescimento orgânico foi de 4,1%, liderado pela precificação.
“Esperávamos um início de ano lento e observamos uma forte recuperação no crescimento real no segundo trimestre, com boas perspectivas para o restante do ano”, disse Mark Schneider, CEO da Nestlé. “Uma ampla gama de iniciativas de crescimento em todo o grupo já está começando a dar resultados.”
Purina PetCare foi o maior contribuidor para o crescimento orgânico, sustentado pelo impulso contínuo das marcas premium com base científica, Purina ONE, Fancy Feast e Friskies. A categoria de cafés apresentou crescimento de um dígito, com o impulso contínuo para Nescafé, Nespresso e Starbucks. As vendas de produtos da categoria Confectionery (de chocolates e biscoitos) cresceram à taxa média de um dígito, com forte demanda por KitKat e produtos sazonais. A categoria de Águas apresentou crescimento médio de um dígito, sustentado pela recuperação da Perrier e pelo impulso contínuo da S.Pellegrino.
Na região da América Latina, o crescimento orgânico foi de 3,1%, com precificação de 3,9%. Tudo se deu em um cenário de maior dificuldade para o segmento de Health Science. De acordo com a empresa, houve restrições temporárias de fornecimento para o negócio de vitaminas, minerais e suplementos no segundo semestre de 2023. Por isso, as vendas reportadas de Nestlé Health Science diminuíram 6,6%, para 1,5 bilhão de francos suíços. Esses problemas da cadeia de fornecimento, no entanto, devem ser equacionados até o final do primeiro semestre de 2024.