・03/02/2025・Texto por Redação Power Supply

<p>A Reforma Tribut&aacute;ria tem sido um dos temas mais debatidos no Brasil nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas. Com um sistema tribut&aacute;rio complexo e muitas vezes considerado ineficiente, o pa&iacute;s enfrenta desafios que dificultam a competitividade das empresas e criam barreiras ao crescimento econ&ocirc;mico. A recente aprova&ccedil;&atilde;o de uma reforma ampla, como mudan&ccedil;as e ajustes executados no Congresso Nacional, a nova regula&ccedil;&atilde;o promete trazer uma s&eacute;rie de benef&iacute;cios para o ambiente de neg&oacute;cios e, consequentemente, para a economia brasileira nos pr&oacute;ximos anos.<span style="font-family:var(--artdeco-reset-typography-font-family-sans); font-size:var(--artdeco-reset-base-font-size-hundred-percent)"> </span></p> <p>Um dos principais pontos da reforma &eacute; a simplifica&ccedil;&atilde;o do sistema tribut&aacute;rio. Atualmente, as empresas brasileiras precisam lidar com uma enorme quantidade de tributos, como ICMS, ISS, PIS, Cofins e IPI, cada um com regras e al&iacute;quotas diferentes. Essa complexidade gera altos custos administrativos e aumenta a inseguran&ccedil;a jur&iacute;dica. Novo sistema come&ccedil;ar&aacute; a entrar em vigor somente em?2027, com pleno funcionamento a partir de 2033.<span style="font-family:var(--artdeco-reset-typography-font-family-sans); font-size:var(--artdeco-reset-base-font-size-hundred-percent)"> </span></p> <p>A proposta de unifica&ccedil;&atilde;o dos tributos sobre o consumo em um &uacute;nico imposto, o Imposto sobre Bens e Servi&ccedil;os (IBS), promete reduzir gradativamente a burocracia. Para as empresas, isso significa menos tempo e recursos destinados ao cumprimento de obriga&ccedil;&otilde;es acess&oacute;rias, permitindo maior foco em suas atividades principais e ganhos de produtividade.<span style="font-family:var(--artdeco-reset-typography-font-family-sans); font-size:var(--artdeco-reset-base-font-size-hundred-percent)"> </span></p> <p>Segundo especialistas, embora a reforma n&atilde;o tenha como objetivo principal a redu&ccedil;&atilde;o da carga tribut&aacute;ria, espera-se que ela promova maior efici&ecirc;ncia na arrecada&ccedil;&atilde;o e, a longo prazo, possibilite cortes em al&iacute;quotas. A simplifica&ccedil;&atilde;o e a digitaliza&ccedil;&atilde;o do sistema tamb&eacute;m devem diminuir a evas&atilde;o fiscal, aumentando a base de contribuintes sem a necessidade de onerar ainda mais aqueles que j&aacute; cumprem suas obriga&ccedil;&otilde;es.<span style="font-family:var(--artdeco-reset-typography-font-family-sans); font-size:var(--artdeco-reset-base-font-size-hundred-percent)"> </span></p> <p>Para o setor produtivo, uma carga tribut&aacute;ria mais equilibrada pode estimular investimentos, criar empregos e aumentar a competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional. &ldquo;A previsibilidade tribut&aacute;ria &eacute; fundamental para atrair investimentos estrangeiros e impulsionar o crescimento econ&ocirc;mico&rdquo;, destaca o economista Jos&eacute; Roberto Afonso.<span style="font-family:var(--artdeco-reset-typography-font-family-sans); font-size:var(--artdeco-reset-base-font-size-hundred-percent)"> </span></p> <p>Outro aspecto relevante &eacute; o fim da chamada &ldquo;guerra fiscal&rdquo; entre estados e munic&iacute;pios. A competi&ccedil;&atilde;o por investimentos, muitas vezes baseada em concess&otilde;es de incentivos fiscais, tem gerado distor&ccedil;&otilde;es e prejudicado a arrecada&ccedil;&atilde;o em diversas regi&otilde;es. Com a uniformiza&ccedil;&atilde;o das regras, espera-se um ambiente mais justo e equilibrado para as empresas, al&eacute;m de uma distribui&ccedil;&atilde;o mais eficiente dos recursos.<span style="font-family:var(--artdeco-reset-typography-font-family-sans); font-size:var(--artdeco-reset-base-font-size-hundred-percent)"> </span></p> <p>A reforma tribut&aacute;ria tamb&eacute;m deve melhorar o ambiente de neg&oacute;cios no Brasil. Um sistema mais simples e transparente aumenta a confian&ccedil;a de investidores nacionais e internacionais, reduzindo o custo Brasil &mdash; um conjunto de fatores que encarece a produ&ccedil;&atilde;o e dificulta a competitividade das empresas.<span style="font-family:var(--artdeco-reset-typography-font-family-sans); font-size:var(--artdeco-reset-base-font-size-hundred-percent)"> </span></p> <p>De acordo com um estudo da Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional da Ind&uacute;stria (CNI), a redu&ccedil;&atilde;o da burocracia tribut&aacute;ria pode elevar o PIB brasileiro em at&eacute; 10% nos pr&oacute;ximos 15 anos. &ldquo;A simplifica&ccedil;&atilde;o do sistema tribut&aacute;rio &eacute; essencial para destravar o potencial de crescimento do pa&iacute;s&rdquo;, afirma Robson Andrade, presidente da CNI.<span style="font-family:var(--artdeco-reset-typography-font-family-sans); font-size:var(--artdeco-reset-base-font-size-hundred-percent)"> </span></p> <p>Setores espec&iacute;ficos tamb&eacute;m ser&atilde;o beneficiados pela reforma. No caso da ind&uacute;stria, por exemplo, a cumulatividade de tributos &eacute; um problema recorrente que encarece os produtos brasileiros em rela&ccedil;&atilde;o aos concorrentes estrangeiros. Com o novo modelo, o cr&eacute;dito tribut&aacute;rio ser&aacute; integral, eliminando distor&ccedil;&otilde;es e incentivando a produ&ccedil;&atilde;o local.<span style="font-family:var(--artdeco-reset-typography-font-family-sans); font-size:var(--artdeco-reset-base-font-size-hundred-percent)"> </span></p> <p>O setor de servi&ccedil;os, que representa uma parcela significativa do PIB, tamb&eacute;m deve se beneficiar de regras mais claras e previs&iacute;veis. Apesar de algumas preocupa&ccedil;&otilde;es iniciais sobre o aumento da carga tribut&aacute;ria para o segmento, a possibilidade de dedu&ccedil;&atilde;o de cr&eacute;ditos pode equilibrar o impacto.<span style="font-family:var(--artdeco-reset-typography-font-family-sans); font-size:var(--artdeco-reset-base-font-size-hundred-percent)"> </span></p> <p>Apesar dos benef&iacute;cios esperados, a implementa&ccedil;&atilde;o da reforma tribut&aacute;ria enfrenta desafios significativos. A transi&ccedil;&atilde;o para o novo sistema exige um per&iacute;odo de adapta&ccedil;&atilde;o para governos, empresas e contribuintes. Al&eacute;m disso, &eacute; fundamental garantir que a distribui&ccedil;&atilde;o da arrecada&ccedil;&atilde;o entre uni&atilde;o, estados e munic&iacute;pios seja justa e eficiente.<span style="font-family:var(--artdeco-reset-typography-font-family-sans); font-size:var(--artdeco-reset-base-font-size-hundred-percent)"> </span></p> <p>H&aacute; tamb&eacute;m o risco de resist&ecirc;ncia por parte de setores que possam ser impactados negativamente no curto prazo. &ldquo;&Eacute; essencial que o governo mantenha um di&aacute;logo aberto com todas as partes interessadas, buscando solu&ccedil;&otilde;es que minimizem os impactos e maximizem os benef&iacute;cios&rdquo;, acrescentou Jos&eacute; Roberto Afonso.&nbsp; &nbsp; A reforma tribut&aacute;ria representa uma oportunidade &uacute;nica para transformar o ambiente de neg&oacute;cios no Brasil. Um sistema mais simples, transparente e eficiente pode reduzir custos, aumentar a competitividade das empresas e impulsionar o crescimento econ&ocirc;mico. Embora desafios existam, os benef&iacute;cios potenciais tornam a reforma uma prioridade para o pa&iacute;s.<span style="font-family:var(--artdeco-reset-typography-font-family-sans); font-size:var(--artdeco-reset-base-font-size-hundred-percent)"> </span></p> <p>Com a implementa&ccedil;&atilde;o bem-sucedida, o Brasil poder&aacute; se posicionar como um destino mais atrativo para investimentos, promovendo o desenvolvimento sustent&aacute;vel e a melhoria da qualidade de vida de sua popula&ccedil;&atilde;o.<span style="font-family:var(--artdeco-reset-typography-font-family-sans); font-size:var(--artdeco-reset-base-font-size-hundred-percent)"> </span></p>
Voltar para notícias
Titulo do Anúncio
Titulo do Anúncio

Recomendações

• 01/04/2024

Braskem cresce 13%, com Ebitda de R$ 1 bilhão, mas cenário ainda é desafiador

Ler mais

• 03/04/2024

Wayra Brasil faz aporte na edtech Ada, o primeiro de 2024

Ler mais

• 21/07/2023

iFood oferece 5 mil bolsas de estudo em parceria com a DIO

Ler mais

• 11/06/2024

Gerdau Graphene lança selo de autenticidade de tecnologia exclusiva

Ler mais

• 01/04/2024

Braskem cresce 13%, com Ebitda de R$ 1 bilhão, mas cenário ainda é desafiador

Ler mais

• 03/04/2024

Wayra Brasil faz aporte na edtech Ada, o primeiro de 2024

Ler mais

• 21/07/2023

iFood oferece 5 mil bolsas de estudo em parceria com a DIO

Ler mais

• 11/06/2024

Gerdau Graphene lança selo de autenticidade de tecnologia exclusiva

Ler mais

Se inscreva e receba atualizações e notícias

Siga a gente nas redes sociais

Comentários

Sucesso! Seu comentário foi enviado.
Atenção! Preencha todos os campos.

Se inscreva e receba atualizações e notícias

Siga a gente nas redes sociais