Vulcabras desafia concorrência global com lançamentos e Supply Chain exclusivo

Hugo Cilo, da Redação Power Supply

Pedro Bartelle, CEO da Vulcabras

A Vulcabras, empresa brasileira de destaque no setor de calçados esportivos, proprietária da renomada marca Olympikus e licenciada no Brasil da japonesa Mizuno e da americana Under Armour, está disposta a comprar briga (no bom sentido) com marcas globais de tênis. Seu crescimento ao longo dos anos tem sido notável, impulsionado por uma combinação de inovação, qualidade e estratégias de negócios perspicazes. Sob a liderança do CEO Pedro Bartelle, a empresa tem implementado uma série de iniciativas para fortalecer sua posição no mercado e expandir sua presença global. 
 
A mais recente novidade, apresentada no início de março, a fabricante lançou o Olympikus Corre Supra, o mais moderno e sofisticado tênis da marca, que custará R$ 1,2 mil ao consumidor final. Trata-se de um tênis da categoria performance para corrida e o mais caro no portfólio da Olympikus. Ainda assim, é um valor inferior aos calçados de tecnologia semelhante, com placa de carbono, dos rivais globais, com preços de até R$ 2 mil. 

Uma das estratégias-chave da Vulcabras tem sido o investimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento para criar produtos que atendam às demandas dos consumidores modernos. Isso inclui a utilização de tecnologias avançadas de fabricação e materiais de alta qualidade, garantindo não apenas conforto e desempenho, mas também durabilidade e estilo. “Estamos em nosso melhor momento. Alcançamos em qualidade, em performance financeira e em eficiência operacional os melhores indicadores da nossa história”, afirmou Bartelle. “E temos muito ainda para crescer.” 

Além desses quesitos citados por Bartelle, a empresa tem buscado diversificar sua linha de produtos, ampliando sua oferta para além dos calçados esportivos tradicionais. Isso inclui a introdução de roupas esportivas, acessórios e até mesmo produtos de lifestyle, aproveitando a crescente tendência de um estilo de vida ativo entre os consumidores. No âmbito da expansão geográfica, a Vulcabras tem mirado tanto o mercado interno quanto o externo. A empresa tem consolidado sua posição no Brasil, abrindo novas lojas e fortalecendo parcerias com varejistas importantes. Ao mesmo tempo, tem buscado oportunidades de crescimento em mercados internacionais, especialmente na América Latina e em outros países emergentes. 

A digitalização também tem sido uma prioridade para a Vulcabras, com investimentos significativos em comércio eletrônico e marketing digital. A empresa reconhece a importância de uma presença online sólida para alcançar uma base de consumidores cada vez mais conectada e consciente. 

Além das iniciativas comerciais, a Vulcabras tem demonstrado um compromisso sólido com a responsabilidade social corporativa e a sustentabilidade. Isso inclui a adoção de práticas de fabricação sustentáveis, o apoio a comunidades locais e iniciativas de conservação ambiental. Sob a liderança visionária de Bartelle, a Vulcabras está posicionada para continuar sua trajetória de crescimento e sucesso no mercado de calçados esportivos. Sua abordagem estratégica, combinada com um foco incansável na inovação e na qualidade, promete garantir um futuro promissor para a empresa e suas marcas icônicas, especialmente a Olympikus. 
 
Outro trunfo da Vulcabras tem sido a estrutura logística e a cadeia de suprimentos. Com um sistema praticamente 100% verticalizado, a Vulcabras consegue fazer a reposição dos produtos de forma mais ágil, em menos de dois meses, enquanto os pedidos das marcas internacionais levam entre seis a nove meses. Na prática, segundo a empresa, isso significa que o varejista pode trabalhar com estoques menores e recompor conforme os produtos vão saindo. Já nos produtos em que a entrega é demorada, é necessário fazer um estoque maior ou ficar desabastecido. 

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